AUSÊNCIA
No ápice do destino perverso,
Com uma garrafa já no fim, Exponho minhas dores em verso, Desejando tê-la junto a mim... Que se afogue em minha embriaguez A saudade cruel que me consome, Chorei na lembrança que se fez Quando na dor chamei teu nome. Como, doravante, vou viver Quieto de coração apaziguado, Se deste o teu amor a conhecer E eu, d'errante, passei a ser amado? Habita agora em mim um vazio, Uma falta enorme - consequência: Ando pela rua feito um vadio Embriagando-me de tua ausência. Dedicado a Elis, e à aguardente Serra das Almas (BA) que se acabou... 11/10/2009 Leandro Seribelli
Enviado por Leandro Seribelli em 09/02/2011
Alterado em 02/11/2023 |