SONETO DA SABEDORIA Vou enamorado arfando estupefato,
Cá e acolá entre todas admirando. Sigo assim teu perfume aspirando, Visto p'la rocha ávida por olfato. Como diadema em jaspe cravejado, Filosofia adorada semelhante, Tal qual tilinta o ouro tão brilhante É 'quilo qu'ensinaste com seu grado. Foste criada para ser sublime, Fim, regozijo bruto não te causa, E imaginar não tê-la só me oprime. Sabedoria, amor dos sonhos meus, Iluminada eterna foz sem pausa Dádiva-adorno ao amém de Deus. 19/04/2007
Leandro Seribelli
Enviado por Leandro Seribelli em 08/03/2011
Alterado em 09/06/2024 |