Leandro Seribelli

experimentando poesia

Textos

SONETO DA SABEDORIA











 
Vou enamorado arfando estupefato,
Cá e acolá entre todas admirando.
Sigo assim teu perfume aspirando,
Visto p'la rocha ávida por olfato

Como diadema em jaspe cravejado,
Filosofia adorada semelhante,
Tal qual tilinta o ouro tão brilhante
É 'quilo qu'ensinaste com seu grado.

Foste criada para ser sublime,
Fim, regozijo bruto não te causa,
E imaginar não tê-la só me oprime.

Sabedoria, amor dos sonhos meus,
Iluminada eterna foz sem pausa
Dádiva-adorno ao amém de Deus
                                                         


 
19/04/2007
Leandro Seribelli
Enviado por Leandro Seribelli em 08/03/2011
Alterado em 05/02/2015

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