SONETO DOS TRILHOS ESQUECIDOS
Sinto saudades da estação de trem: Dos velhos tempos bem vividos antes; Das despedidas lacrimais de amantes E das esperas em chegar alguém. Sinto saudades da carruagem férrea Sentindo as dores da sua vida dura Que no caminho vicinal perdura Estremecendo minha falta térrea. Quantas estrofes ao entardecer Fiz ao horizonte a mirar quão vagar Prosseguia o trem a seu destino ter! E cada verso derramado ao ar É como o trilho feito hoje a jazer No chão dormente para enferrujar. 20/06/2011 Leandro Seribelli
Enviado por Leandro Seribelli em 22/06/2011
Alterado em 05/02/2015 |